Recuperação de pastagens degradadas: como transformar solo improdutivo em produtividade.

Se você vive da pecuária, seja de corte ou de leite, sabe que o solo é a base de tudo e que realizar a recuperação de pastagens é essencial.

Afinal, é o solo que sustenta o pasto, que alimenta o gado, que sustenta o seu negócio.

Quando a pastagem começa a falhar, o rebanho sente, os custos aumentam e os resultados desaparecem.

Essa situação é mais comum do que parece: com o tempo, muitas áreas começam a apresentar sinais de desgaste. A grama não rebrota como antes, surgem falhas, erosões, o solo fica duro e seco, e o capim que sobra mal dá conta de manter o gado em pé.

Mas a boa notícia é que há solução e ela não exige começar do zero.

Recuperar pastagens degradadas é possível, viável e, na maioria dos casos, mais barato do que manter um sistema ineficiente.

A seguir, vamos mostrar por que isso acontece e quais caminhos seguir para ter o solo que deseja.

Por que as pastagens degradam? Entenda o processo que tira a vida do solo

A degradação da pastagem é, na verdade, um processo silencioso. Ela não acontece da noite para o dia, mas vai se instalando aos poucos, até que os sinais se tornam visíveis e preocupantes.

Os motivos são diversos, mas o mais comum é o superpastejo, o famoso “pasto esticado”. Isso acontece quando há mais animais do que a área suporta, e o capim não tem tempo para se recuperar.

Com o solo exposto, sem cobertura vegetal, a chuva passa a levar embora os nutrientes, iniciando o processo de erosão.

Somado a isso, o pisoteio constante dos animais compacta o solo, dificultando a infiltração de água e o crescimento das raízes. Se não houver correção e adubação adequada, a fertilidade desaparece.

Além disso, quando não há manejo técnico, o que era um pasto produtivo se transforma em solo nu, seco, com plantas invasoras e baixo rendimento.

Sendo assim, as consequências vão além da perda de forragem: impacto direto na produtividade e no bolso.

A degradação de pastagens não é apenas um problema agronômico, é um problema econômico. Um pasto fraco produz menos capim, exige mais suplementação alimentar e não sustenta a mesma quantidade de animais.

Afinal, o produtor perde produtividade, precisa investir mais em ração e suplementos e, ainda assim, vê o desempenho do rebanho cair.

Além disso, a degradação compromete o valor da terra. Áreas improdutivas perdem liquidez no mercado e exigem maiores investimentos para voltarem a produzir.

Adiar a recuperação de pastagens é aceitar uma pecuária mais cara, com menor margem e maior risco.

Como recuperar pastagens degradadas? Veja o que realmente funciona no campo

A recuperação bem-sucedida começa com um diagnóstico técnico da área: saber o grau de degradação, o tipo de solo, a espécie forrageira usada e as necessidades de correção.

A partir disso, algumas técnicas se complementam para restaurar a capacidade produtiva:

  • Correção do solo com calagem, para ajustar o pH e permitir que as plantas absorvam os nutrientes
  • Adubação com fósforo e nitrogênio, para estimular o crescimento da forragem
  • Descompactação mecânica, para permitir o desenvolvimento das raízes
  • Replantio ou reintrodução de gramíneas adaptadas, escolhidas conforme clima e solo
  • Rotação de pastagens, para permitir descanso e rebrota natural

Essas técnicas precisam ser aplicadas em conjunto, com bom planejamento.

ILP: a integração entre lavoura e pecuária como caminho para recuperação de pastagens

A Integração Lavoura-Pecuária (ILP) é uma alternativa moderna, já adotada em milhões de hectares no Brasil.

A lógica é simples: alternar o uso do solo entre culturas agrícolas e pastagens, promovendo a ciclagem de nutrientes, a renovação da cobertura e o equilíbrio do sistema.

Essa prática reduz o risco de degradação futura, melhora a fertilidade do solo e aumenta a eficiência da terra.

A ILP é especialmente recomendada para propriedades que desejam recuperar áreas degradadas e manter o sistema sustentável no longo prazo.

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