Silagem de qualidade: Como garantir valor nutricional e menos perdas na produção

A silagem de qualidade é, para milhares de produtores brasileiros, a principal fonte de volumoso na dieta dos rebanhos leiteiros e de corte. 

E garantir a qualidade dessa forragem conservada é uma necessidade econômica. 

Afinal, perdas na ensilagem significam menor aproveitamento nutricional, redução no desempenho dos animais e desperdício direto de tempo, dinheiro e trabalho.

Segundo o professor Thiago Bernardes, da Universidade Federal de Lavras (UFLA), perdas na produção e estocagem de silagem podem ultrapassar 30% quando há erros no processo. Ele destaca que a vedação inadequada do silo é uma das principais causas dessas perdas, podendo variar entre 5% e 34% .

E é por isso que estaremos presente na Agroleite 2025,  evento técnico referência na cadeia do leite, que acontece de 5 a 8 de agosto em Castro (PR), a Capital Nacional do Leite

Nossa proposta na feira é clara: apoiar produtores e técnicos agropecuários no desafio de produzir uma silagem de verdade, com qualidade nutricional e longevidade.

E para te ajudarmos desde agora, preparamos esse artigo completo para te mostrar o que diferencia uma silagem de alta qualidade de uma silagem que compromete o rebanho e como materiais corretos, manejo adequado e conservação inteligente podem fazer a diferença no resultado final da propriedade.

Vamos lá?

Por que a silagem ainda é um gargalo nas propriedades?

Para começarmos com o “pé direito” vamos entender porque é tão difícil garantir uma silagem de qualidade nas propriedades e onde a maioria dos produtores tem errado.

Alguns dos problemas mais comuns encontrados, são: 

  • Formação de bolores e fermentações indesejadas
  • Alto índice de perdas na parte superior e nas laterais do silo
  • Dificuldade de compactação eficaz
  • Abertura prematura ou má vedação
  • Deterioração rápida após abertura

Tudo isso afeta o desempenho dos animais:  menos produção de leite, menor conversão alimentar e maior necessidade de suplementação.

De acordo com algumas pesquisas, silos sem cobertura adequada podem perder até 18% da matéria seca, o que equivale, em muitos casos, a toneladas de alimento e milhares de reais por safra. 

E não é só isso: além de perder volume, perde-se qualidade nutricional, o que afeta a curva de lactação das vacas.

Fatores que definem uma silagem de qualidade

Agora que você já entendeu onde estão os “gargalos” nas propriedades, vamos te mostrar o que diferencia uma silagem ruim de uma silagem de qualidade. Confira abaixo.

A qualidade da silagem é resultado de uma série de fatores que, quando bem controlados, garantem a preservação do valor nutricional do alimento, a redução de perdas e o aumento da produtividade do rebanho.

1. Ponto de colheita adequado (teor de matéria seca)

O momento da colheita é decisivo para o sucesso da silagem. O teor de matéria seca (MS) ideal para a silagem de milho, por exemplo, está entre 32% e 35%. Colher antes desse ponto pode resultar em silagem muito úmida, que propicia fermentação indesejada e perda de nutrientes. 

Colher depois pode dificultar a compactação e aumentar a presença de oxigênio, favorecendo a deterioração aeróbia.

2. Compactação

A compactação da forragem dentro do silo é fundamental para eliminar o oxigênio presente, criando um ambiente anaeróbio ideal para a fermentação correta. Sem esse controle, bactérias indesejadas e fungos proliferam, consumindo nutrientes e causando perdas.

Além disso, uma compactação insuficiente facilita a entrada de ar durante a armazenagem, aumentando o risco de superaquecimento e deterioração aeróbia, que afeta tanto a qualidade quanto a segurança do alimento.

3. Vedação e proteção contra oxigênio

O oxigênio é o maior inimigo da silagem, pois permite o desenvolvimento de microrganismos aeróbicos que degradam o alimento. 

Por isso, a vedação correta do silo com lonas de alta tecnologia é imprescindível para garantir um ambiente anaeróbico.

Lonas e plásticos agrícolas com barreiras contra a passagem de gases, alta resistência a rasgos e proteção UV, como os produtos oferecidos pela Extraplast, são essenciais para garantir a integridade da silagem por longos períodos.

4. Controle da fermentação

Uma fermentação adequada envolve a predominância de bactérias lácticas que convertem os açúcares em ácido lático, reduzindo o pH e estabilizando a silagem. 

Caso contrário, fermentações indesejadas (butíricas, clostridiais) ocorrem, produzindo ácidos tóxicos e gases que indicam perdas de qualidade e valor nutritivo.

O uso de inoculantes microbianos pode ser um aliado para garantir a fermentação correta, acelerando o processo e aumentando a estabilidade aeróbia da silagem.

5. Conservação do valor nutricional

Além da preservação física, uma silagem de qualidade mantém o valor nutricional da forragem, especialmente os carboidratos fermentáveis, proteínas e fibras digestíveis que são determinantes para o desempenho produtivo e reprodutivo do rebanho.

Perdas elevadas de matéria seca e nutrientes obrigam o produtor a suplementar a dieta, aumentando os custos e reduzindo a eficiência da alimentação.

Por isso, controlar esses fatores com atenção e investir em tecnologias adequadas para a conservação da silagem garantem ganhos expressivos na produtividade leiteira, sustentabilidade da propriedade e rentabilidade.

A importância do filme plástico na conservação da forragem

Silo fardo

No caso da silagem de milho, sorgo ou capim, a lona é o principal escudo contra perdas. 

Quando mal escolhida ou de baixa espessura, permite entrada de oxigênio e degradação da camada superior,  resultando em descarte de alimento e risco de contaminação por micotoxinas.

Já no pré-secado (como feno úmido) e na TMR (Ração Total Misturada), o papel do plástico agrícola é ainda mais técnico: controle da elasticidade, resistência ao rasgo e capacidade de vedação define se aquele fardo chegará ao cocho com valor nutricional íntegro.

Tecnologia que trabalha junto com o produtor

A boa notícia é que hoje existem soluções desenvolvidas especificamente para as condições brasileiras de produção, como alta umidade, exposição solar intensa, silos de grandes dimensões ou áreas com limitação de mão de obra.

É nesse contexto que entram materiais agrícolas de alta performance, como lonas, filmes com múltiplas camadas, e aditivos que elevam a proteção contra raios UV e variações térmicas.

E claro, quando falamos em silagem de qualidade, estamos falando de lucro.

Para o pecuarista de corte, a conversão alimentar está diretamente ligada ao valor nutricional da silagem. Já para o produtor de leite, a qualidade influencia não só a produção diária, mas também a sanidade do rebanho e a eficiência alimentar.

Ou seja, a boa silagem gera um ciclo positivo:

➡ Menos perdas → ➡ Mais nutrientes → ➡ Melhor desempenho → ➡ Maior rentabilidade

E isso começa na escolha dos materiais certos.

Quer ver de perto as soluções que tornam isso possível? 

Visite a Extraplast na Agroleite 2025.

Se você busca soluções para melhorar sua silagem, reduzir perdas e garantir constância no cocho, a Extraplast estará na Agroleite 2025, de 5 a 8 de agosto, em Castro (PR), com um estande de 100 m² (AV 04 nº 33 – esquina, ao lado do centro administrativo).

No local, você poderá conhecer:

  • Lona para silagem Extraplast – Alta resistência e vedação perfeita para armazenamento de grandes volumes.
  • Polywrap Extraplast – Plástico agrícola com até 7 camadas de proteção, ideal para fardos de pré-secado, silagem ou TMR.
  • Atendimento técnico personalizado com orientações práticas para sua realidade.

Entre em contato com a Extraplast e agende sua visita.